Pois bem, juro que tento manter um nível de post de pelo menos uns três por semana, mas me falta assunto tempo para isso. Veremos o que posso fazer.
Depois de um período ausente, não há assunto melhor para a volta que "despedida". Todo mundo tem dificuldade com despedidas, se deve falar só um tchauzinho, se vale um abraço um beijos ou algo mais. Quando um amigo chama para um almoço, jantar ou qualquer reunião e você não conhece ninguém sempre fica aquela dúvida: "se eu preciso apertar a mão de todo mundo mesmo, ou só dar um distante oi".
Mas o leitor há de concordar comigo que não há coisa mais desconfortável do que um coito interrompido na hora da despedida. Explico. Você e mais alguns amigo combinam de tomar uma cerveja. Horas depois decidem ir embora. Na porta do barzinho se despedem e ao sair percebem que vão para o mesmo lado. Uhhhhhhh!!! Que desconfortável. Ficou um meio tchau só no ar. Fica a dúvida se deve puxar papo ou não, se rola um oi outra vez, ou se mais para frente tem que dar tchau de novo.
Não sei quanto a vocês, mas eu me preparo psicologicamente para as coisas e isso não exclui o ato de dar tchau. Depois de levantar a mãozinha e abanar feito o bobo que sou, coloco na minha cabeça que o assunto está findado, posso ir para casa para uma noite de sexo colher os frutos dessa amigável companhia.
Eis que quando vamos todos para o mesmo lado, sinto-me no mesmo que andar na orla de uma praia, nem na água nem na terra. Aqui é assim, nem oi nem tchau. Só nos resta olhar para o céu sem nuvens e com muitas estrelas e soltar a clássica frase do sem-assunto: "Acho que vai chover hoje".
Por isso, lanço aqui uma campanha. "Vai comigo ou sem migo", ou pega carona ou dá a volta no quarteirão, pois ir pro mesmo lado depois do tchau é coito interrompido.
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