Paulistano é mesmo um bicho muito sui generis, excêntrico, estranho para não dizer outra coisa. Assistindo há alguns programas que discursam sobre a pauliceia (agora sem acento pela nova regra ortográfica) desvairada, percebi um hábito, ou melhor, um gosto, ou melhor ainda, uma paixão do paulistano: filas.
São Paulo parece uma fila em forma de cidade. Não sei se foi o Felipe Neto ou o PC Siqueira que uma vez fez um vlog falando sobre isso. Mas uma observação importante foi que paulixtano faz fila até quando acento é mercado. Por exemplo, para embarcar. O ser pode ficar esperando sentado, jogando um jogo, lendo um livro, fazendo sexo, dando um mortal, mas prefere ficar EM PÉ NA FILA. Só pode ser paixão.
No cinema com cadeiras numeradas então. A pessoa já comprou o bilhete, não tem como sentar em outro lugar. Fica EM PÉ NA FILA só pra poder sentar e gritar: "Primeirinho".
Até aí, eu achava que fosse um hábito estranho apenas. Eis que passando os olhos pela televisão, deparei-me com uma informação interessante. Uma fila de pessoas para entrar NO ELEVADOR. A fila tinha umas 60 pessoas e demorava em média uns 25 minutos para subir todo mundo, pois essa era a realidade em quase todos os QUATRO andares do edifício. COMO ASSIM, o cara fica esperando 25 minutos em pé pra pegar um elevador? O pior, tinha uma escada do lado, VAZIAAAAAAAAA!
Que vontade que me deu de subir aquela escada para ver se alguém me acompanhava, se era vergonha ou se paulistano não sabe usar aquele instrumento dos séculos passados. Quem sabe, eu fazendo eles não aprendem. Aliás, como diria House: "Monkey see, monkey do!".
Eu acho que o futuro da arquitetura é os prédios não terem mais escadas, tá ficando inútil mesmo. Tem gente ainda que vem com papinho de acessibilidade e tudo mais. Para quê rampa se nem escada os caras sabem usar?
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