sábado, 26 de dezembro de 2009

Enquanto isso, dizem por aí...


Olá a todos! Espero que tenham tido um feliz natal! Gostaria de ter deixado alguma mensagem aqui antes, mas estive viajando, isolado da sociedade com apenas um livro do Dan Brown para me distrair. Aliás, voltando para São Carlos sofri um choque! Um susto! Caros amigos do IPOCHOCLO, fiz uma investigação e descobri coisas fascinantes!

Vou começar expondo minhas motivações. Cheguei de viagem, sentei no meu computador para ler os meus e-mails e passei pelo blog para ver o que o pessoal tinha postado. Eis que me deparei com uma realidade assustadora: os autores do IPOCHOCLO foram violentados por papai Noel quando eram pequenos! É a única explicação plausível para tanta raiva dessa data tão comemorativa e serene... hehehehe

Um velinho, de barba branca, que dá presentes DE GRÁTIS* pros outros, só pode ser trambicagem. E para um malandro desses, agredir crianças é fácil! Tendo em vista esse raciocínio imagino que esta seja a explicação para posts tão rancorosos em relação ao bom velinho.

Inconformado com essa hipótese perturbadora fiz uma pesquisa nos arquivos secretos de agências secretas americanas e acabei por descobrir que o papai Noel é culpado sim por essas agressões! A foto em destaque mostra que ele inclusive foi detido... Por isso vocês não receberam presentes nesse natal.

Antes tarde do que nunca desejo que todos tenham tido um feliz natal! Que esses dias que antecedem o ano-novo sejam tranqüilos e repletos de alegria. Um grande abraço deste autor do blog que não foi atacado pelo bom velinho.

:D

*P.S: eu sei que está escrito errado. É questão de estilo.


Ahhh Natal

Época interessante a do Natal. Particularmente, gosto muito disso. Como a maioria, estarei ocupado tentando me embebedar ao máximo e acreditar que ano que vem será melhor. Talvez seja mesmo.

Porém, têm coisas que eu odeio nessa época como as falsidades que isso implica. A necessidade de se lembrar e mandar cartões ou mensagens para todos que se conhece, ou os amigos do Orkut. (Fato que meu amigo aqui embaixo já falou com muito entusiasmo definindo a situação como CRTL-C/CRTL-V.)

O que mais me irrita mesmo é o fato de encontrar os membros da família os quais só vejo mesmo no Natal. Incrível como eles têm uma habilidade de capitação sobrenatural e necessidade de falar o óbvio: “Nossa, como você engordou”, “nossa você veio para o Natal”, “nossa você veio de vermelho, é a cor do Natal”. Sempre que eu ouço uma frase começando com NOSSA, dá vontade de responder “ah jura?”.

Esse ano uma tia duvidou da minha sexualidade (para ser politicamente correto e evitar palavreado de cadeia nesse blog) só porque eu assumi que raspo o peito e, às vezes, as axilas. Odeio pelos, que mal tem isso?Outro tio, corintiano, reclamava o fato de eu ser são paulino e ficava me chamando de bambi, ao que retruquei falando que corintiano bandido é pleonasmo. No final, tive de me explicar falando que nem todo metrossexual é homossexual, nem todo são paulino é bambi e nem todo bandido é corintiano. Quase todos entenderam.

O bom do Natal é que vêm á tona todo aquele misticismo, personagens mágicos e tudo mais. Mais sacanagem do que com o Papai Noel, que é um dos únicos que trabalha no Natal, só o que fizeram com o Saci, tem somente uma tanguinha e um gorro pra vestir e sem o patrocínio da Coca. A falta de uma perna não me dá dó não, aliás, ele é negro e não precisa de três pernas, se é que você me entende...

Enfim, essa é uma época alegre e de amizade. Mas não seja hipócrita, mais vale um bom abraço sincero que várias mensagens impessoais. Por isso não desejo um feliz natal a todos, mas que você tenha a quem falar e de quem ouvir isso com toda sinceridade. Como diria esse mesmo amigo do post aqui embaixo “principalmente de quem se ama”. Pelo menos, quem recebeu de mim, sabe que foi sincero.


=D

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

[Crtl+C] Feliz Natal! [Crtl+V]

Enquanto escrevo esse texto, sentado em frente ao computador (obviamente!), converso com uma amiga que encontrou uma maneira eficaz de fugir lidar com a festa de Natal... A estratégia dela é se esconder no closet, com o computador, pra ficar de papo no MSN! Muito bom isso, porque assim ela pode manter um mínimo de dignidade e é a festa que fica offline!
Ou alguém aqui acha que digno é ir assistir a passagem dos caminhões daquela marca de refrigerante...!?

Enfim. Gostemos ou não, final de ano é sinônimo de falsidade Natal!
Fico imaginando aquelas situações desagradáveis felizes pelas quais muitos de nós são obrigados a passar nessas reuniões de família: sempre essa mesma hipocrisia coisa bonita! Todo mundo feliz, esperançoso... todos cheios de palavras decoradas bonitas na boca e boas intenções no coração! Dá até pra acreditar que no dia seguinte seremos mais dispostos a superar diferenças, a repartir... que seremos mais irmãos! Mais irmãos inclusive daquele seu irmão com quem você não conversa.... (ou melhor, conversa só no Natal). É época de abraçar, beijar, comer e cantar junto com aquela vaca sua tia que diz eu você é "limitado" e fala mal da sua mãe pelas costas... Claro, nada de hipocrisia, nada de falsidade! Então, tá...!
Aliás, fico imaginando essa tia... toda feliz... saindo da loja, cheia de sacolas de presentes (para agradar gente que ela costuma detestar no resto do ano)! E se deparando com um mendigo... um infeliz excluído dessa festa de consumo cristã que é o Natal... pedindo um trocado.
Xô, vagabundo! Vai trabalhar...
Daí ela entra no carro, venturosa com o espírito natalino! Liga o ar-condicionado e, pra isolar a indigência do lado de fora, coloca um CD de músicas de Natal. Essa tia não sabe usar MP3Player muito menos conexão bluetooth mas você que é limitado...
Mas, ora... pensem no lado positivo: o mala da família é você, então, tire proveito disso!
A festa de Natal é, no ano inteiro, o momento mais apropriado para afiar a língua dizer aquilo que sentimos, de enfiar o dedo nas feridas declarar nosso amor pelos parentes queridos! Tudo dito com aquele ar de brincadeira, porque assim, mesmo estando com ódio emocionados, todos procurarão manter a compostura e os sorrisos, pra não azedar nutrindo o “espírito natalino”!
A produção cultural relacionada a essa época do ano também é bastante... curiosa!
Além dos álbuns de músicas natalinas de que surgem nas prateleiras, a TV fica empestada recheada de “especiais” temáticos... é Natal do Shrek, Natal Amor Estranho Amor da Xuxa, ou do que estiver na moda. Ok, Xuxa = decadência, talvez por isso mesmo tenha especial de Natal...
E tem os filmes... e mais filmes.
Fico imaginando porque ninguém nunca pensou em fazer um especial de Natal da família do filme Litle Miss Sunshine! Ou um “Natal na casa dos Tenenbaums”. Ou ainda... da Cicciolina! uma continuação do Festa de Família, do Dogma, em versão natalina! Isso sim, seria algo... digamos, Especial! Acredito que seria, inclusive, mais apropriado, considerando que essa época do ano se multiplicam, além dos Papais-Fake-Noéis nos shoppings, os casos de depressão e suicídio. O que, inclusive, é inexplicável, já que tá todo mundo tão feliz...
Agora, depressão, mesmo, deveria ter o Papai Noel... se ele existisse. Como assim, se!?
Imaginem, um senhor já idoso, obeso daquele jeito e com aquela barba enorme, sendo obrigado pela coca-c... oops! tradição a se vestir como um idiota com aquelas roupas pesadas e tendo que procurar chaminés pra entregar presentes nos trópicos... e logo depois do solstício de verão! Eu me matava!
Mas, enfim... há quem goste e acredite que irá amanhecer uma pessoa sem ressaca melhor no dia seguinte! Dá-lhe, engove!
Agora, chega de ser rabugento... ou chega de ser rabugento por agora!
E vamos ao esperado [Crtl+C] [Crtl+V] nos votos de fim de ano...! :)

Que meus amigos, autores e asseclas do iPochoclo, tenham um Feliz Natal e, pra quem sobreviver à bebedeira*, um próspero ano novo!

*É prudente não se esquecer que mesmo “O” de Papai Noel bêbado não tem dono...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Auto-estima


Não sei se já deu para perceber, mas as vezes passamos a ideia de que sabemos muito e ainda escrevemos guias para transmitir isso adiante. Não que nós sejamos, assim, fodas, nós só nos achamos, assim, fodas. Isso é aquilo a que chamamos auto-estima.

Por definição (minha é claro), auto-estima, não é demasiado zelo pelo seu meio de transporte (tu-ru-tá), e sim o ato de confiar-se a si mesmo o suficiente. Viver com boa auto-estima é estar naquela faixa estreita entre se achar “um merda” e o “rei do castelo”. Em outras palavras, é ser confiante sem ser arrogante.

Embora isso seja uma missão difícil, é extremamente necessário quando o assunto é mulher. Nós colocamos várias cantadas aqui no blog, mas nenhuma conquista uma mulher se você tiver baixa auto-estima, sabe por quê? Porque todas elas vêm com um aparelhinho no mesencéfalo com o qual podem identificar não só o quanto você está tremendo na base, como a intensidade do quanto você é bundão com uma precisão nanométrica.

Portanto, jovens padawans, boa auto-estima e confiança são sinônimos de sucesso. Sim sucesso!!! Lembre-se ainda de que, se existe quem goste de catilanga, existe uma tampa para sua panela. E nada de pensar que você já foi o espermatozoide mais rápido da turma, com certeza esse cara foi o primeiro a se fu..., se é que você me intendem!!

=D

Em breve farei um post sobre como se vestir sem parecer um idiota, embora eu não respeite isso todas as vezes em que saio.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Vegetarianismo e vacas!


Chuva no telhado, vento no portão. E eu aqui...

...postando no IPOCHOCLO! Mas o assunto é importante, é um debate, um embate, um combate, um tomate! Hoje vou falar sobre vegetarianismo e vacas. Claro que essas duas idéias estão intimamente conectadas pois esse animalzinho suculento inocente (ao melhor estilo Wagner) é alvo de muitos pratos típicos aqui do Brasil, como a sugestiva Vaca Atolada.
Certa vez, em uma conversa com um amigo, ouvi dois argumentos fantásticos contra o vegetarianismo. O primeiro deles serve para se você não quiser discutir esse assunto. É incrível como as pessoas perdem a vontade de ter uma discussão séria depois de ouvi-lo. O segundo, vale o debate.

1º: “Cara, se as vacas dominassem o mundo, duvido que elas não iam comer a gente também!”

2º: “Nós prestamos um favor às vacas ao comê-las. Se nós não a utilizássemos em nossa alimentação, elas seriam extintas. Como que um bicho que não morde, nem chuta, nem arranha, nem belisca, nem corta, nem envenena, nem corre, nem dá patada, nem pica, nem fede, nem voa, nem dá bicada, é suculenta, anda devagar e ainda dá bastante leite sobreviveria na vida selvagem?!?!?!”

De fato. É algo a se pensar. É como se o bichinho tivesse sido desenhado para virar comida. Mais fácil que isso, só se nascesse desossada!

Existe ainda o eterno argumento de que as vacas sentem dor quando são abatidas. Pode ser que sintam sim. Mas pelo menos as vacas podem se locomover e ter a esperança de fugir. E o pobre do alface? Que além de ter vários produtos que são agressivos a sua pele passados em suas folhas para evitar que ele seja devorado vivo por insetos, ainda é arrancado vivo do solo, morto por sufocamento e sem chance de escapar pois ele não anda!!!! Aí sim, tenho dó dele.

Mas claaaro que tem o argumento do: “Você já foi num abatedouro? Se fosse, não comeria carne.” É claro que não comeria... Nós não estamos acostumados a ver animais sendo esquartejados! Mas na natureza, as coisas são punk mesmo... Pergunta para a aranha caranguejeira o que ela acha da vespa ectoparasitóide. Essa pica a aranha e a paralisa pela ação do veneno. Algumas espécies dessa vespa depositam seus ovos dentro da aranha e quando eclodem, as larvas comem a aranha por dentro tomando cuidado para não comer nenhum órgão para deixar a aranha viva por mais tempo garantindo assim “comida fresca” até as larvas completarem o desenvolvimento.

Bora fazer uma campanha “Vespas vegetarianas”? Ou que tal levar as vespas em uma palestra para elas verem fotos de como é uma aranha devorada por dentro?

Entre vespas e aranhas, voltamos as vacas. Eu não tenho nada contra elas, pelo contrário. É delas que sai o precioso líquido que se transforma em queijo. E são elas as protagonistas dos melhores churrascos. Estamos todos fazendo um grande favor conservando essa espécie que parece ter sido desenvolvida para ser suculenta.

Ao término da minha exposição, gostaria de dizer que nós autores do IPOCHOCLO não somos machistas, ou contra-vegetarianistas, ou qualquer outro “istas” que implique em pré-conceito. Isso tudo é apenas questão de estilo.

Um abraço e até a próxima!


sábado, 19 de dezembro de 2009

Waka, a vaca!

Fonte: Portal G1 - Planeta Bizarro


Amanheceu, peguei a viola, botei na sacola e...

Sentei na frente do meu computador para ver as notícias do dia. Avidez pelo conhecimento sobre o que acontece no mundo nunca me faltou, pois gosto de compreender o lugar aonde vivo. Mundo cão esse, você diria. Mundo vaca!

Elas têm superpoderes. Prova irrefutável disso é essa notícia em destaque. A vaca foi parar no telhado de uma casa e ninguém sabe como! O dono já tinha registrado queixa de furto, mas um vizinho que viu e o avisou. Vizinho este, que a princípio achou ser uma ilusão de óptica tal imagem.

Em breve falarei sobre vacas. Elas são especiais.

Até a próxima!


Inocência


Entrei de férias mais cedo do que gostaria, mas mesmo assim serão bem aproveitadas. Ainda tenho aquela inocência de pensar que vou fazer tudo que planejei fazer durante o ano e não tive tempo. Com certeza não farei metade.

Aliás, inocência é algo que me remete à infância. Claro, é nessa época que se conserva essa joia preciosa que nos faz entrar em cada roubada, crescer com o tombo e dar risada depois. Como aquele vídeo [1] em que uma bola de beisebol cai no colo de um torcedor que a entrega para sua filhinha e ela a joga inocentemente de volta. O pai entra em desespero, mas abraça a menina. Ta bom que o pai fica com uma cara de idiota por um momento, mas é bonito. Ele ganha a bola depois.

Também já dei uma dessas. Lembro-me, vagamente é claro, de que lá pelos meus oito ou dez anos de idade, minha família fomos à Parati. Minhas lembranças são de uma cidade histórica (embora fosse descobrir o que era isso bem mais velho), cujas ruas são de paralelepípedos (isso eu sabia, gostava de palavras grandes e complicadas) e cujo café, segundo uma amigo do meu pai, custa os olhos da cara. Eu olhava essa última informação com dúvida e certo receio, imaginando onde mais havia olhos para fala ter que frisar que eram da face e porque alguém se sujeitaria a trocá-los por uma xícara de café, “deviam ser muito bons”, pensava eu. O receio veio quando me ofereceram experimentar o café, apesar de querer esse néctar tão valioso, eu adorava enxergar e não me valiam os olhos. Mas isso não foi o ápice de minha inocência. Eis que, em frente a esse café, havia um mapa (sempre gostei de saber onde estava) da cidade com uma enorme seta apontando para uma esquina com um escrito em letras garrafais “você está aqui”. Não me contive e perguntei logo: “como eles sabem que eu to aqui?”, imaginando que havia pessoas me bisbilhotando e trocando a setinha de lugar a cada passo que eu dava, o meu pai desmentiu pacientemente.

Mas nem sempre ele foi assim tão bonzinho. Certa vez, um pouco mais velho, mas ainda muito inocente, estava com meu pai por uma estrada à noite e, observando o acender daquelas luzinhas que sinalizavam por onde passávamos, perguntei com funcionavam. Fanfarrão, respondeu-me que havia uma pessoa em uma central que fazia o trabalho de acender e apagar como faziam os acendedores de lampiões nas ruas antigamente. Sinceramente ri muito quando descobri que isso era um absurdo.

Já passei muita vergonha por ser inocente. Uma vez, na escola, onde eu era considerado nerd (com razão), perguntaram-me sobre masturbação, lógico que não nesses termos. Eu não sabia o que era e não queria admitir isso. Então aconteceu aquela cena semelhante a do Ross em Friends. Eu falava pra mim: “fala qualquer coisa, qualquer coisa serve, qualquer mesmo”. Então respondi: “Meu irmão me explicou o que era, mas não lembro direito”. Que vergonha eu, aquele jovem Padawan, passei na hora. Contudo, fico feliz de saber que conservei minha inocência o máximo que pude.

No entanto, nem sempre ela me foi tão risível assim. Certa vez fui inocente e traído, não sei se me foi inocência ou meu hábito de confiar nas pessoas de quem gosto, ou se são sinônimos. Sei que ganhei um par de chifres na cabeça. Hoje os deixo esquecidos em casa. Não que estejam fora de moda, muito pelo contrário, mas não combinam nem um pouco comigo.

Evidentemente hoje não tenho bobas inocências assim. Apanhei e aprendi. Como diria um sábio amigo que vos escreve aqui também “inocência é como cabaço, se você perdeu, não recupera mais”. Mestre Yoda não falaria melhor, só mais embaralhado.

Para finalizar, eu pego emprestado uma belíssima frase de uma música [2] de igual beleza, hoje eu “só acredito no semáforo, só acredito no avião, acredito no relógio, só acredito no coração”. Menino inocente, não?

=D

PS –

[1] – Assista em http://www.youtube.com/watch?v=7Vl3fph8uzw

[2] – A música se chama Semáforo da banda Vanguart

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sobre homens e mictórios outra vez!

Bem coleguinhas e amiguinhos de Orkut, há um bom tempo eu escrevi um guia sobre como se portar em banheiro coletivo e, de quebra, dei algumas dicas de como confeccionar um toilette de bom grado e bom gosto.

Desde então passei veementemente a avaliar as “casinhas”, como se diz lá donde eu venho, dos restaurantes bares e afins, seguindo quatro critérios básicos: número, privacidade, higiene, posição e reflexão.

Até então eu achei que o bom banheiro era aquele que tinha números ímpares de mictórios, colocados na mesma parede da porta, com divisórias e na hora de lavar as mãos um sabonete líquido e papel.

Contudo, viajando por esse imenso mundo cão, deparei-me com uma revolução em termos de número. Entrei em um banheiro de um shopping e, habitualmente antes de fazer minhas necessidades, avaliei o recinto e percebi que continha número par de mictórios, precisamente dez deles. Qual foi meu espanto ao perceber erro tão grosseiro em um lugar tão bem planejado. Mas em seguida percebi que aquilo estava anos-luz na frente da minha capacidade intelectual e quem cometia erro era eu. Sim, havia 10 mictórios, todavia sete em uma parede e três em outra perpendicular à primeira. Logo havia duas séries ímpares deles, o que possibilita duas escolhas ao primeiro usuário. Genial!!!!

No entanto, há um banheiro melhor, considerado por mim o the best of the beast, o supra sumo, o Luke Skywalker, o Pelé dos sanitários até agora. Ao entrar, não se nota nada de mais. Um banheiro pequeno, por isso só um mictório (mas é ímpar, então ok), com um espelho, nada de mais. A magia acontece depois do xixi, quando você percebe que há um puxador de papéis ao lado do mictório, o qual serve para secar o instrumento após o uso. Isso permite que você seja senhor e soberano de suas próprias necessidades, ignorando totalmente aquela regra de que o último pingo é sempre da cueca. Tome tento que aqui não!! Por essa inovação merece um belo de um dez!! [1]

Pois bem, aqui vai uma dica para os arquitetos, não façam merda no banheiro, deixe que os outros façam o seu lugar!

Olha, para reparar em tudo isso enquanto você faz xixi, não é preciso uma boa cabeça, senão beber muita água!

=D

PS – [1] Melhor só de balançar para você!